Deixando marcas no fubá e na areia.

O objetivo dessa atividade, foi explorar diferentes materiais e texturas, também criar condições para as crianças produzirem suas marcas.
Preparamos essa  atividade com fubá. Forramos o chão com papel col set preto, forramos também  a mesa, dispomos o fubá sobre a mesa e também sobre o papel no chão.Deixamos a disposição das crianças  palitos de sorevete e outros  objetos que poderia  ajudar os pequenos a produzirem suas marcas.Foi demais eles faziam marcas com os dedinhos, com os palitos, carimbavam...
Depois desse movimento dispomos  algumas bacias com areia molhada, para que os pequenos pudesse fazer marcas também, eles ficaram super envolvidos, pesquisando as marcas que  deixavam pelo espaço.

Atividade realizada no bII(crianças com idade entre 1 ano e meio a 2 anos).

Por  Lídia Guimarães.

Dica de Leitura

Romeu e Julieta

O livrinho é demais. Nessa história de Ruth Rocha as diferenças são superadas e o que prevalece é a amizade entre duas borboletinhas que apesar de possuirem cores diferentes cultivam entre si um nobre sentimento.

Vale a pena  compartilhar com os pequenos na roda de leitura!

Apreciação e exploração de imagens.






Essa experiência faz parte do projeto  do BII-B esse ano." Artes plásticas no berçário II: Possibilidades para os pequenos produzirem suas marcas."

Objetivos:Familiarizar-se com as imagens de pegadas,movimentar-se e interagir com o espaço e com as imagens.
Organizamos o espaço  com várias pegadas de pés descalços  recortadas em papel sulfite.Colamos algumas no chão, recortamos outras em  E.V.A para  que as crianças pudessem compará-las com os seus pezinhos .Também utilizamos novamente o retroprojetor para  projetar as imagens no chão e parede.
Preparamos a sala dessa maneira para receber as crianças.
Ao chegarem já foram logo mexer no retroprojetor, depois de algum tempo começaram a caminhar sobre as pegadas coladas no chão, iam  à parede em que as pegadas estavam projetas  e colocavam as mãos sobre elas.Percebemos que as imagens pareciam  ter maior significado para as crianças.Ao perceber as pegadas em E.V.A soltas no chão, algumas crianças tentavam colocá-las na sola do sapato , percebendo que  aquilo imitava seus pés.
Todo esse  movimento  permitiu que os pequenos conhecessem algo novo, relacionando-se com o espaço e os objetos que ele compunham de forma divertida e prazerosa , construindo a  novos conhecimentos e desenvolvendo novas habilidades.

Nota

Bem pessoal, vocês devem ter percebido que tenho postado poucos textos no bolg ,isso deve-se a minha volta ao trabalho e ao tempo que  dedico a ele.O início do ano costuma ser meio conturbado, no entanto voltarei a postar  normalmente nas próximas semanas.

Dica de leitura.




Pessoal, essa história é demais,as ilustrações são de uma leveza...O enredo então nem se fala.Conta a história de uma joaninha que  aventura-se na busca de suas pintinhas perdidas, na esperança de reencontrar sua identidade. Para isso, conta com a amizade e solidariedade de uma Formiguinha muito especial. 

Vale a pena!Confira.

Lídia Guimarães.

Ao professor.



Estar vivo é estar em conflito permanente,
produzindo dúvidas, certezas questionáveis.
Estar vivo é assumir a Educação do sonho do cotidiano.
Para permanecer vivo, educando a paixão,
desejos de vida e morte, é preciso educar o medo e a coragem.

Medo e coragem em ousar.
Medo e coragem em romper com o velho.
Medo e coragem em assumir a solidão de ser diferente.
Medo e coragem em construir o novo.
Medo e coragem em assumir a educação deste drama, cujos personagens
são nossos desejos de vida e morte.

Educar a paixão (de vida e morte) é lidar com esses dois ingredientes, cotidianamente,
através da nossa capacidade, força vital (que todo ser humano possui, uns mais,
outros menos, em outros anestesiada) e desejar, sonhar, imaginar, criar.

Somos sujeitos porque desejamos, sonhamos, imaginamos e criamos, na busca permanente
da alegria, da esperança, do fortalecimento da liberdade, de uma sociedade mais justa,
da felicidade a que todos temos direito.
Este é o drama de permanecermos vivos... fazendo Educação.
Madalena Freire

O teclado encantou.


Esse teclado foi  doação de uma professora do CEI,colocamos na área de  música,é incrível  como  as crianças  exploram esse objeto.Passam muito tempo nessa área  experimentando os sons e muitas maneiras de fazê-lo acontecer.Mais o que me chamou a atenção mesmo foi a forma com que as meninas encontraram para tocar  mais confortavelmente o teclado, observando a  dificuldade de tocar em pé,  não hesitaram ; foram na área de leitura pegaram dois pufs  e pronto resolvido o problema.

Essa ação das meninas nos  permite refletir   a respeito da  importância  de um espaço  organizada de maneira que a criança possa experimentar, levantar e testar hipóteses , solucionando os problemas que ali encontram.Nossa  intenção  pedagógica, ao disponibilizar esse teclado para que as crianças explorassem  foi   além de   familiarizá-los com o instrumento, proporcionar  o desenvolvimento da percepção auditiva  da  resolução de problemas e do  jogo simbólico;tudo de forma prazerosa para os pequenos.

Por Lídia Guimaraes

Novo ano.Novos desafios.


O ano letivo já  começou no  CEI . As crianças ainda estão em adaptação.Minha turma esse ano é um BII, crianças de 1 ano e meio a 2.Estou apreensiva é claro afinal nunca  trabalhei com  uma turminha de bebês.Vivi e eu continuamos parceiras,e agora temos mais uma colega de sala Anali,também nunca trabalhamos juntas, porém  parecemos ter uma sintonia(minha avaliação de primeiros dias).Bem  o importante é que agora esse blog  vai realmente ser um espaço de partilha de nossas práticas com o BII ao longo dos meses.Mostremos aqui nosso trabalho, dividiremos com vocês nossas descobertas, anseios, medos e conquistas(espero que sejam muitas).Enfim partilharemos nossa prática pedagógica com a turminha ao longo do ano de 2011.Espero que  as práticas expostas nesse blog,sirvam de inspirarão para outras educadoras.Afinal essa é  o nosso desafio.
Quero ressaltar que continuaremos com as dicas de leitura ,textos,enfim tudo que possa colaborar para a construção de práticas de qualidade.

Então por enquanto é isso.
Lídia Guimarães.

Tinta de lama

As  aprendizagem passam pelos sentidos, isso é fato, então  quanto mais experiências  envolvendo os sentidos as crianças vivenciarem, melhor.A experiência abaixo tem como principal   intenção pedagógica, a vivência tátil do barro misturado com água.Com essa meleca, as crianças podem pintar, lambuzar-se, sentir, aprender...
Ai vai a receitinha:
Você irá preisar de:terra peneirada, água, xícara, pincel.
Misture a terra peneirada e  água em um recipiente, mexa com um pincel.Utilize para pintar sobre o papel, tecido ou madeira.

Dica de Leitura


Este lindo livrinho , conta a história de  Toninho,o urso que perdeu seu ursinho Fred.E lá vai ele para a floresta procurá-lo. A floresta é escura, horrível... E uma tremenda surpresa aguarda o pequeno Toninho! Um livro divertido que estimula a criança a lidar com os medos...
Vale a pena compartilhar na roda de leitura com os pequenos....
Autor:Jaz Alborough
Brinquebook

Instrumento musical feito com lixa



Esse simples instrumento feito com lixas  pode ser bastante explorado pela  turma para descoberta de novos sons. Ele pode ser usado como acompanhamento em uma música, para brincadeiras rítmicas, ou mesmo para os pequenos explorarem livremente. 
Vejamos como fazer:
Precisa:
Par de placas de madeira, um par de  lixas, algo para fazer as alças  do instrumento.
Como fazer:
Cole as lixas na  superfície da madeira, encaixe as alças.Ponto simples assim, agora é só usar.
O som é produzido pela fricção  de uma lixa com a outra.

Conta de novo, mãe!







Bem pessoal, já aviso de imediato que o texto que se segue não é meu.Porém resolvi publicá-lo no blog por considera-lo  interessante  , é uma dica de  leitura riquíssima.Aproveitem!
Ppode ser lido também no endereço seguinte: http://www.omepsp.org/articles/read-livro-conta-de-novo-mae_171.html

Livro da psicanalista Renate Meyer Sanches ensina como as histórias podem ajudar os filhos na difícil tarefa de crescer
Tornar-se mãe ou pai é um desafio. “Será que vou conseguir criar adequadamente esta criança” é uma duvida capaz de tirar o sono, principalmente na chegada do primeiro bebê. Não existem manuais que garantam um diploma de boa mãe ou bom pai ao fim da infância, mas é possível contar com alguns recursos que ajudam a diminuir a sensação de se estar sozinho diante de uma tarefa hercúlea.
Contar histórias nas quais os personagens passam pelas mesmas situações de conflito que a criança está vivendo pode ser uma ferramenta poderosa no processo de crescimento dos pequenos. “É claro que este recurso não é uma varinha mágica que resolve todas as dificuldades. Mas há conflitos que fazem parte da vida humana e se puderem ser trabalhados no momento em que acontecem, dando-se nome ao que está ocorrendo, um trauma poderá ser evitado”, afirma a psicanalista Renate Meyer Sanches, autora do livro “Conta de novo, mãe – histórias que ajudam a crescer”, lançado pela editora Escuta, especializada em livros de psicologia, psicanálise, psiquiatria e filosofia.
Com base em sua longa experiência profissional, de mãe e avó, Renate percebeu que as histórias que inventava, usando personagens fictícios para viver conflitos reais, traziam enorme alívio às crianças. Nestas histórias, a situação conflitiva e descrita e os sentimentos que ela provoca são explicitados, e sempre terminam com um final feliz. A chegada de um irmãozinho, por exemplo, pode provocar ciúme, raiva, medo de perder o amor dos pais, etc, e se manifestar como medo noturno, xixi na cama, desejo de voltar a ser amamentado pela mãe, etc. “Nomear estes sentimentos por meio de uma história, protagonizada por um personagem de ficção, e abrir caminho para que eles sejam vividos com menos angústia e não tenham que se manifestar como sintomas ou traumas”, afirma a psicanalista.
Nascer, descobrir-se alguém separado do outro, afirmar-se como uma pessoa, controlar os esfíncteres e a defecação, descobrir-se menina ou menino, suportar ser o terceiro numa relação, além de situações específicas como a hospitalização da criança, a morte de um dos pais, a separação do casal, são situações que podem trazer grande angústia e sofrimento e produzir sintomas de maior ou menor gravidade. Ao transformar esses conflitos em histórias, permitimos que a criança elabore esses sentimentos de maneira lúdica, como se estivesse brincando. “As histórias são um “objeto” que oferecemos a criança, assim como a boneca ou o carrinho. Este objeto permite que suas fantasias, seus temores e desejos proibidos sejam vividos de forma simbólica, o que pode impedir que ela tenha que vivê-los de forma concreta”, explica Renate.
Com 80 páginas e dez capítulos, Conta de novo, mãe ensina a identificar os conflitos mais comuns na infância e traz exemplos de histórias que podem ser relacionadas a estas situações. A necessidade de conversar com o bebê ainda no útero e os diversos momentos conflitivos no desenvolvimento normal da criança, passando pela imposição dos limites, a sexualidade infantil, ciúme, luto, separação e adoção, são temas abordados de modo didático, com base na psicanálise, e ilustrados com modelos de histórias.